quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

2010

2010. Comecei o ano com grandes expectativas e muitas possibilidades. Parecia que muitas coisas boas aconteceriam. Pois é.

Não gostei do ano que passou. Não é que só aconteceram coisas ruins.
Na parte profissional, por exemplo, foi bastante positivo, apesar dos pesares...
No pessoal, que tudo indicava que seria "O ANO", começou muito bem, mas incertezas ao longo do ano simplesmente me desanimaram (expectativas desleais).
No amor, idas e vindas de algo ilusório; uma grande surpresa no meio do ano da menina que eu mais AMO, mas que depois simplesmente se ausentou; e uma aventura curta com a pessoa mais inconstante que eu já conheci neste planeta!

Resumindo 2010 em palavras: Eleição, mentiras, silêncio, apego, copa, mentiras, treta, redefinições, retorno, mentiras, indefinições, promoções, apartamento, ausência, mentiras, noite, dia, vai, volta, FÉRIAS, mentiras, pré-definições, ônibus, metrô, foi, não foi, é, não é, mentiras, desapego, definições, abstinência, mentiras, espera, espera, espera, esper, espe, esp, es, e, ...

2011 tem tudo para ser bom (olha eu já criando expectativas), pois o que vier é lucro.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Sol

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza

De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sonho 2

Pode ser que meu sonho seja assim
Te dizer quase tudo que você é pra mim
O que quero, o que espero
Sonho em te ver aqui
Sem rodeio, solto os freios
Canto o amor por ti
Se me calo, tenha claro que é por refletir
Nas minúcias das carícias que eu sonho em sentir
Ter teu gosto, ver teu rosto
Feliz a me pedir
Mais carinho, mais promessas
Que eu sonho em cumprir

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Wish

So you think you can tell
Heaven from Hell,
Blue skies from pain
Can you tell a green field
From a cold steel rail?
A smile from a veil?
Do you think you can tell?

Did they get you to trade
Your heroes for ghosts?
Hot ashes for trees?
Hot air for a cool breeze?
Cold comfort for change?
Did you exchange
A walk on part in the war
For a lead role in a cage?

How I wish, how I wish you were here
We're just two lost souls
Swimming in a fish bowl,
Year after year,
Running over the same old ground.
What have we found?
The same old fears
Wish you were here

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Perto

Quero te ver de perto. A distância não é boa.

"Não quero estar neste lugar
E ver você partir
Eu quero te esperar onde você quer ir
Te receber
Te acomodar
Te oferecer a mão
Poder cantar, te acompanhar ao violão.

Quero te ver de perto
Quero dizer que o nosso amor deu certo
Quero te ver de perto
Quero dizer que o nosso amor deu certo.

Não sei viver só e sem sonhar
Sem fé, sem ter alguém
Faz tempo que eu te espero
E que te quero bem
Sonho em fazer pro nosso amor
Uma bela canção
Que me traga paz sem culpa
Ao coração...



Quero te ver de perto
Quero dizer que o nosso amor deu certo
Quero te ver de perto
Quero dizer que o nosso amor deu certo."

sábado, 4 de dezembro de 2010

Amor 2

Legal essa série, Afinal, o que querem as mulheres?

Duas frases que eu copiei:

"O amor é o apego do ego aos objetos de desejo"
"Amar é dar o que não se tem a quem não se pode receber" (ou a alguém que não o quer)

Profundo...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sutilmente

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
Quando eu estiver louco
Subitamente se afaste

Quando eu estiver fogo
Suavemente se encaixe
E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace

E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste
E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

E quando eu estiver triste
Simplesmente me abrace
E quando eu estiver louco
Subitamente se afaste

E quando eu estiver bobo
Sutilmente disfarce

Mas quando eu estiver morto
Suplico que não me mate, não
Dentro de ti, dentro de ti

Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti
Mesmo que o mundo acabe, enfim
Dentro de tudo que cabe em ti

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fazer?

"O que se pode fazer quando não há nada a fazer?
Que palavras devo usar, se nada posso dizer?
Estarei, com meu silêncio, assassinando o que sinto
ou só te poupando da verdade que você não quer saber?"

???

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Olhos

O que os olhos não veem

"Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu…

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento…

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando à convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente…

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não veem
nosso coração não sente."

Ruth Rocha.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

De repente

Olhei...

Não vi ela há muito tempo
Há quanto tempo faz
Nem me lembro mais, então...

Pensei na vida que algum tempo
Eu deixei pra trás
Não me deixe em paz, senão...

Porque, ainda aquele tempo
Dentro entro e sai, volta vem e vai
Sem acabar...

Mas o tempo passou...

Que agora eu sei o que eu passei

Cantei...
Contei, estrelas mil no firmamento
Vão brilhar, depois apagar, irão...

Chorei...
As lágrimas correndo como
Nus cristais, fogos dos vitrais, pagãos...

Não à solidão, amar e desejar a vida
Que não deu as mãos
Mas vai dentro da gente

Como explosão do ar
Como furacão no mar

De repente é
Você voltou assim

Eu preciso mais.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Saudade 2

"SAUDADE... Que será... Eu não sei... Tenho buscado em certos dicionários poeirentos e antigos e outros livros que ocultam o significado dessa doce palavra de perfis ambíguos.

Dizem que as montanhas são azuis como ela, que nela empalidecem longínquos amores, e um nobre e bom amigo meu (e das estrelas) nomeia com os cílios e as mãos em tremores.

E no Eça de Queiroz sem olhar a adivinho, o segredo se evade em sua doçura e sede, como essa mariposa, corpo em desalinho, sempre longe -- tão longe! -- de minhas calmas redes.

Saudade... tens, vizinho, o real significado dessa palavra branca que como um peixe se evade? Não... treme na boca seu tremor delicado...

Saudade..."

Pablo Neruda

domingo, 5 de setembro de 2010

Luas

Eu quis querer o que o vento não leva
Prá que o vento só levasse o que eu não quero
Eu quis amar o que o tempo não muda
Prá que quem eu amo não mudasse nunca

Eu quis prever o futuro, consertar o passado
Calculando os riscos
Bem devagar, ponderado
Perfeitamente equilibrado

Até que num dia qualquer
Eu vi que alguma coisa mudara
Trocaram os nomes das ruas
E as pessoas tinham outras caras
No céu havia nove luas
E nunca mais encontrei minha casa

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pouco

"Não só quem nos odeia ou nos inveja
Nos limita e oprime; quem nos ama
Não menos nos limita.
Que os deuses me concedam que, despido
De afetos, tenha a fria liberdade
Dos píncaros sem nada.
Quem quer pouco, tem tudo; quem quer nada
É livre; quem não tem, e não deseja,
Homem, é igual aos deuses."

Fernando Pessoa

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Impossível

Um dia posso até pagar por isso
O impossível é meu mais antigo vício
Ou então, um delírio do meu coração
Que vê as coisas onde as coisas não estão

Tão certo
Como flores no deserto
Real
Como as miragens da paixão

Havia inocência em seu sorriso
Enquanto caminhava rente ao precipício
Estava calmo por acreditar em perfeição
Tal qual o tolo da colina na canção

sábado, 31 de julho de 2010

Trabalhar

Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais

Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei

Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas

Ah, Eu acordo prá trabalhar
Eu durmo prá trabalhar
Eu corro prá trabalhar

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Viagem

Alguma invenção
Que faça o tempo parar esta tarde

Quando se for o sol
Que a luz desse dia nunca acabe

Esteja sempre perto, sempre longe dos covardes

O errado e o certo, pra ter raiva e ter piedade
Arcos de toda cor vão escrever teu nome
Na paisagem
Te levo pela mão

E o viajar já é mais que a viagem

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sorte

Eu conheço uma pessoa que ganhou na Mega-sena. Acumulada!!

Mas, sei lá por qual razão, abriu mão do prêmio.

A sorte tem dessas coisas, aparece para quem não sabe aproveitar.

A vida e seus paradoxos. Milhares de pessoas amam ela (a sua maneira), mas ela ama aquela única pessoa que a ignora. Todos cantam o seu amor em versos e prosas, e ela espera mais uma canção de um imbecil cego. Muitos estão prontos para amá-la, mas ela espera somente por aquele que não a quer.

Não sei se um dia tive esta mesma chance. Se tive foi numa época que não podia aproveitar, dada a diferença de idade. A sorte tem dessas coisas, aparece na hora que não se pode aproveitar. O meu sentimento continua o mesmo, apesar da distancia do espaço e do tempo, da ausencia, da indiferença, etc.

Ela, a mais perfeita das opalas. Eu e minha mania de fazer comparações. Antigamente a chamava de Moranguinho, pois lembro dela muito tímida e quando dizia que um dia casaria com ela, o rubor nas sua face contrastando com suas sardas lembrava a personagem. Que ela se tornaria esta mulher única, não tinha dúvidas.
Perfeita, acredito que não seja, pois assim como a pedra, apesar de preciosa tem algumas irregularidades, o que a torna mais especial.

sábado, 26 de junho de 2010

Mormaço

Está lá ao deus dará
Na costa da Paraíba
Na barcaça em Propriá
E a ferrugem nessa trilha
Não circula nem o ar
No mormaço da miséria
Quem luta pra respirar
Sabe que essa briga é séria
Dá um laço e lança o sal
Passa ao largo em João Pessoa
Tece a vida por um fio
Desce ao rio e fica à toa
Dentro ou distante do mar
Num país tão continente
Tanta história pra contar
Nas quais se conta o que se sente
De onde foge, pr’onde vai
Nesta vertigem de cores
O que falta e o que é demais
Quais seus mais ricos sabores
Dá um laço e lança o sal
Passa ao largo em João Pessoa
Tece a vida por um fio
Desce ao rio e fica à toa
Por ti tento acender
Outra luz em nossa casa
Lembro que sempre sonhei
Viver de amor e palavra

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Vampiro

Apesar de estarem na moda, estes filmes de vampiro não me atrae a atenção. Porém ontem, no metrô a caminho da faculdade, estranhamente (ou coincidentemente?) muitos pescoços femininos ficaram expostos a minha visão (manja quando a mulher joga o cabelo pro lado e inclina a cabeça??) e confesso que despertou os meus instintos vampirescos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Definições

Pesadelo - é um sonho penoso com sensação de opressão torácica e dispnéia, terminando por um despertar sobressaltado ou agitado e com ansiedade.
É uma perturbação qualitativa do sono (parasónia), na maior parte das vezes de origem psicoafectiva, embora não seja de excluir a sua etiologia comicial.

Do - Preposição "de" + artigo "o"

Cotidiano - significa aquilo que é habitual ao ser humano, ou seja, está presente na vivência do dia-a-dia.
Cotidiano também pode indicar o tempo no qual se dá a vivência de um ser humano; também pode indicar a relação espaço-temporal na qual se dá essa vivência.

A grande diferença da realidade e do pesadelo, é que do pesadelo você acorda.

Fonte:
Wikipédia

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Erro

Eu quis dizer
Você não quis escutar
Agora não peça
Não me faça promessas...

Eu não quero te ver
Nem quero acreditar
Que vai ser diferente
Que tudo mudou...

Você diz não saber
O que houve de errado
E o meu erro foi crer
Que estar ao seu lado
Bastaria!
Ah! Meu Deus!
Era tudo o que eu queria
Eu dizia o seu nome
Não me abandone...

Mesmo querendo
Eu não vou me enganar
Eu conheço os seus passos
Eu vejo os seus erros
Não há nada de novo
Ainda somos iguais
Então não me chame
Não olhe prá trás...

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Tempo

"Mais uma vez o tempo me assusta.
Passa afobado pelo meu dia, atropela minha hora, despreza minha agenda.
Corre prepotente, para disputar lugar com o vento.
O tempo envelhece, não se emenda.
Deveria haver algum decreto que obrigasse o tempo a desacelerar e a respeitar meu projeto.
Só assim, eu daria conta dos livros que vão se empilhando,das melodias que estão me aguardando;
Das saudades que venho sentindo,
Das verdades que ando mentindo,
Das promessas que venho esquecendo,
Dos impulsos que sigo contendo,
Dos prazeres que chegam partindo,
Dos receios que partem voltando.
Agora, que redijo a página final,
Percebo o tanto de caminho percorrido
Ao impulso da hora que vai me acelerando.
Apesar do tempo, e sua pressa desleal,
Agradeço a Deus por ter vivido, amanhecer e continuar teimando ..."

Flora Figueiredo.

sábado, 29 de maio de 2010

Want x Need

You can't always get what you want
But if you try sometimes,
You just might find you get what you need!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Novela

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo

É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto

Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira

Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto

domingo, 2 de maio de 2010

Palavras

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será

Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras ao vento...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Again

The sun just slipped its note below my door
And I can't hide beneath my sheets
I've read the words before so now I know
The time has come again for me

Another day that I can't find my head
My feet don't look like they're my own
I'll try and find the floor below to stand
And I hope I reach it once again

So many times I wonder where I've gone
and how I found my way back in
I look around awhile for something lost
maybe I'll find it in the end

And I'm feelin' the same way all over again
Feelin' the same way all over again
Singin' the same lines all over again
No matter how much I pretend

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Roda

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir

Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Mandrake 5

Revirando o blog percebi que não coloquei o trecho mais célebre da série Mandrake. Aqui vai:
"-Você já amou alguém?
-Eu amo sete mulheres. Sete, a conta do mentiroso. Dentre elas tem uma negra, uma japonesa..."
-Não acredito.
-Em quem, na negra ou na japonesa?
-Eu não acredito que você seja capaz de amar.
-Eu amo todas as mulheres que vão pra cama comigo. Enquanto dura o Amor, eu amo loucamente."

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Anel

Eu não sei nada de matemática
Sou um estúpido em francês
E não sei nada de geografia
Mas sou perito em anatomia
E manjo um pouco de inglês

Ela riu de mim disse que talvez
Se eu fosse um cara de nome
Ou se eu fosse um burguês
Eu disse calma nenem
Eu tive um dia difícil
Dinheiro você já tem
Eu te ofereço meu míssil

Ela riu de mim disse que talvez
Se eu fosse um cara de nome
Ou se eu fosse um burguês
Além do que eu nem tenho carro importado
Meu tênis fede a barato
E eu ainda sou um desbocado!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Presente

Ai essa saudade no meu peito
Esse vazio de você
Ai esse meu jeito meio feio
De não saber lhe perder

Você se foi sem dizer
Onde podia encontrar
Uma razão pra lhe ver
Você podia me deixar
Mas o tempo passou e essa dor não cessou

Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mas agora é tarde

Ai o tempo frio que me esquenta
A boca seca que me tenta
Ai o véu da noite que alumia
É meia noite em meio dia

Você se foi sem deixar
A chance de se ver voltar
Uma razão pra esquecer
É o que ficou em seu lugar
Mas o tempo passou e essa dor não cessou

Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mas agora...
É tarde

Isabella Taviani

domingo, 4 de abril de 2010

Crescer

Man Up

In my heart of hearts
I know it well
Been giving myself the soft sell
Anyone can see that I´ve
been running away
Not facing the day that´s here

It´s time to man up
I´m man enough
it´s time to man up
I´m man enough
I´m man enough for you
it´s time to man up

The phone is off, the
blinds are down
Me and my heart are out of town
The sign is hammered up
Do not disturb
don´t say another word to me

It´s time to man up
I´m man enough
I´m man enough for you
it´s time to man up
I´m man enough
I´m man enough for you
it´s time to man up

In my heart of hearts
I know it well
I hit the ground hard when I fell
Not licking wounds but more
like sewing them up
Man it was rough for me

Eels

quinta-feira, 1 de abril de 2010

1° de Abril

Dia sugestivo. Hoje poderia ser diferente dos outros 364 dias, só pra variar. Pelo menos hoje as mentiras são mais sinceras, pois as pessoas tem em que jogar a culpa.

Pega na Mentira

Zico tá no Vasco, com Pelé
Minas importou do Rio, a maré
Beijei o beijoqueiro na televisão
Acabou-se a inflação
Barato é o marido da barata
Amazônia preza a sua mata
Tá Tá Tá...

Pega na mentira
Pega na mentira
Corta o rabo dela
Pisa em cima
Bate nela
Pega na mentira...

Já gravei um disco voador
Disse a Castro Alves seu valor
Em Copacabana não tem argentino
Sou mais moço que um menino
Vi Papai Noel numa favela
O Brasil não gosta de novela...

Pega na mentira
Pega na mentira
Corta o rabo dela
Pisa em cima
Bate nela
Pega na mentira...

Sônia Braga é feia, não é boa
Já não morre peixe, na Lagoa
Passa todo mundo no vestibular
O amor vai se acabar
Carnaval agora é um dia só
Sem censura e guaraná em pó
Pó Pó Pó...

Erasmo Carlos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Saudade

"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas a amada já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido."

Pablo Neruda.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Verão

"Noites de um verão qualquer
Eu me sufoco nesse ar
O corpo venta em preto
O chão devora o espaço ocular

Noites de um verão qualquer
Deixa que ela entenda o traço
Que invente a fuga por nós dois
Que sou seus pés, eu sou também seus braços

Noites de um verão qualquer
Dentro da febre desse abraço
Satélite voltou do céu
Eu sou o resto, sou também o aço

Noites de um verão qualquer
Sob sua pele encontrei abrigo
Pra gente se devorar
Na órbita do seu umbigo

Seguem infinitos metros
Pra perto desse abraço
Eu tento respirar
Desdar o nó que aperta esse laço

Noites de um verão qualquer
Deixa que ela entenda o traço
Que invente a fuga por nós dois
Que sou seus pés, eu sou também seus braços"

Assistam o clipe desta música. Aproveitem e assistam também o making of, muito bom. Alias os últimos clipes do Skank estão muito bons. Pena que eles bloquearam o compartilhamento do vídeo no Youtube (Pq eles fazem isso??). Eu ia colocar o Águas de Março, mas muito óbvio não??

sexta-feira, 19 de março de 2010

Love

Tema de abertura da série House MD

Love, love is a verb
Love is a doing word
Fearless on my breath
Gentle impulsion
Shakes me makes me lighter
Fearless on my breath

Teardrop on the fire
Fearless on my breath

Night, night of matter
Black flowers blossom
Fearless on my breath
Black flowers blossom
Fearless on my breath

Teardrop on the fire
Fearless on my breath

Water is my eye
Most faithful mirror
Fearless on my breath
Teardrop on the fire of a confession
Fearless on my breath
Most faithful mirror
Fearless on my breath

Teardrop on the fire
Fearless on my breath

You're stumbling a little

quinta-feira, 18 de março de 2010

Fases

Que mulher ruim
Jogou minhas coisas fora
Disse que em sua cama
Eu não deito mais não
A casa é minha
Você que vai embora
Já pra saia da sua mãe
E deixa meu colchão

Ela é pró na arte
De pentelhar e aziar
É campeã do mundo
A raiva era tanta
Que eu nem reparei
Que a Lua diminuía

A doida tá me beijando a horas
Disse que se for sem eu
Não quer viver mais não
Me diz Deus, o que é que eu faço agora?

Se me olhando desse jeito
Ela me tem na mão, meu filho aguenta
Quem mandou você gostar
Dessa mulher de fases?

Complicada e perfeitinha
Você me apareceu
Era tudo que eu queria
Estrela da sorte
Quando a noite ela surgia
Meu bem você cresceu
Meu namoro é na folhinha
Mulher de fases

Põe fermento, põe as bombas
Qualquer coisa que aumente
A deixe bem maior que o Sol
Pouca gente sabe que na noite
O frio é quente e arde e eu acendi

Até sem luz dá pra se enxergar
O lençol fazendo congo-blue
É pena, eu sei amanhã já vai miar
Se aguente que lá vem chumbo quente

sábado, 13 de março de 2010

Siderado

Porque eu te espero na neblina
Porque eu te espero no saguão
Aeroporto ou esquina
E no sol do verão
No fim do mundo

Porque eu te espero no cerrado ou na cidade invadida
Perdido de amor, siderado
No final na saída
No poço fundo

Porque eu te espero nas manhãs
De nuvens só feitas de lãs

Porque eu te espero no aterro
Porque eu te espero diga quando
Por certo
Soho ou é Serro
E a noite passando num segundo

Porque eu te espero ali também
Na última linha desse trem

Eu fiz esta canção
Faltando alguém, quem
Fiz essa canção sem opção, sei
Fiz essa canção porque me falta alguém
Fiz essa canção de coração, sei

Se duvidar
Eu tenho mais de um mar de provas
Se duvidar
Eu tenho mais de um mar

Se duvidar
Eu tenho mais de um par de trovas
Se duvidar
Eu tenho mais de um mar

Mandrake 4

Quem sou eu?
Para onde eu vou??
Com quem eu fui???
E o mais importante de tudo, qual será o nome dela????
Grandes questões da humanidade, que ninguém nunca soube responder. Muito menos numa sexta-feira de manhã.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mandrake 3

Frases sobre as mulheres...

A diferença entre a mulher bonita e a mulher feia, é que a mulher bonita confia tanto na beleza que acaba ficando fria, isolada no universo da perfeição.

As feias são boas amantes, porque elas se entregam mais, tão sempre atentas. O corpo, é tudo o que elas tem.

Não existe mulher feia. Toda mulher tem seu encanto.

A beleza é o poder com a qual a mulher alucina o amante e aterroriza o marido.

Mulher Vulcanica, ardente, impetuosa que devidamente manipulada entra em erupção

Todas as idéias partem das mulheres. A nós cabe depositar os espermatozóides, carregar as malas e botar o lixo na rua.

As grandes mulheres são como os grandes vinhos, não mudam.

Quem seria louco de dizer não a uma beldade dessas?

Uma noite, quem recusaria uma noite a uma beldade dessas?

quarta-feira, 10 de março de 2010

Mandrake 2

Frases da série Mandrake - Parte II. Agora algumas frases de auto-definição e sobre o ser humano.

Meu ambiente é a vida, é onde eu me prolifero.

Homem que perdeu as ilusões mas que sabe fazer os gestos necessários.

Homem que não reza e fala pouco.

Todo homem exemplar um dia acaba se metendo em merda

Canalha simpático.

Sei de tudo.

Eu sou daqueles que gosta de resolver problemas.

É da natureza do homem mentir e enganar as pessoas, até os amigos. Faz parte da amizade perdoar e tentar entender. Sem ela resta apenas a inevitável solidão.

Infelizmente a espécie humana sempre acha uma maneira de acabar com as nossas convicções.

O problema é que o homem não está satisfeito nunca. Isso é um paradoxo, porque é esse sentimento que te faz conquistar, guerrear, penetrar, construir, destruir, abandonar, ...

terça-feira, 9 de março de 2010

Mandrake

Filosofias e frases retiradas do livro de Rubem Fonseca e da série da HBO Mandrake.

"O Amor ainda é desafiador, você não acha?"
"As pessoas de bom coração são as que mais merecem ser amadas, mas ninguém é amado só por isso."
"O coração tem razões que a própria razão desconhece."

"Tem gente que diz que o casamento tem suas vantagens. Pra essas pessoas chegar em casa depois de um dia de trabalho e jantar com a esposa é uma delas, dormir junto assistindo televisão é outra. Tem gente que casa como quem tira documento de identidade, uma obrigação de cidadão. Outra opção é casar e virar um devasso, a questão é, vale a pena??"

segunda-feira, 8 de março de 2010

Dará



Diz que deu, diz que deu, diz que Deus dará.
Não vou duvidar oh Nega!
E se Deus não dá? Como é que vai ficar oh Nega?
Diz que deu! Diz que dá! E se Deus negar oh Nega?
Eu vou me indignar e chega! Deus dará! Deus dará!

Deus é um cara gozador
Adora brincadeira
Pois prá me jogar no mundo
Tinha o mundo inteiro
Mas achou muito engraçado
Me botar cabreiro
Na barriga da miséria
Eu nasci brasileiro
Sou do Rio de Janeiro...

Diz que deu, diz que deu, diz que Deus dará.
Não vou duvidar oh Nega!
E se Deus não dá? Como é que vai ficar oh Nega?
Diz que deu! Diz que dá! E se Deus negar oh Nega?
Eu vou me indignar e chega! Deus dará! Deus dará!

Jesus Cristo ainda me paga
Um dia ainda me explica
Como é que pôs no mundo
Essa pouca titica
Vou correr o mundo afora
Dar uma canjica
Que é prá ver
Se alguém se embala
Ao ronco da cuíca
E aquele abraço prá quem fica.

Diz que deu, diz que deu, diz que Deus dará.
Não vou duvidar oh Nega!
E se Deus não dá? Como é que vai ficar oh Nega?
Diz que deu! Diz que dá! E se Deus negar oh Nega?
Eu vou me indignar e chega! Deus dará! Deus dará!

Deus me fez um cara fraco
Desdentado e feio
Pele e osso simplesmente
Quase sem recheio
Mas se alguém me desafia
E bota a mãe no meio
Eu dou pernada
A três por quatro
E nem me despenteio
Que eu já tô de saco cheio...

Diz que deu, diz que deu, diz que Deus dará.
Não vou duvidar oh Nega!
E se Deus não dá? Como é que vai ficar oh Nega?
Diz que deu! Diz que dá! E se Deus negar oh Nega?
Eu vou me indignar e chega! Deus dará! Deus dará!

Deus me deu mãos de veludo
Prá fazer carícia
Deus me deu muitas saudades
E muita preguiça
Deus me deu perna comprida
E muita malícia
Prá correr atrás de bola
E fugir da polícia
Um dia ainda sou notícia...

Diz que deu, diz que deu, diz que Deus dará.
Não vou duvidar oh Nega!
E se Deus não dá? Como é que vai ficar oh Nega?
Diz que deu! Diz que dá! E se Deus negar oh Nega?
Eu vou me indignar e chega! Deus dará! Deus dará!

Deus me fez um cara surdo, cego e censurado
Submisso, submerso, subalimentado
Mas um dia o vento vira
E é bom tomar cuidado
Pois a coisa fica feia
Também pro seu lado
Passe bem, muito obrigado.

Diz que deu, diz que deu, diz que Deus dará.
Não vou duvidar oh Nega!
E se Deus não dá? Como é que vai ficar oh Nega?
Diz que deu! Diz que dá! E se Deus negar oh Nega?
Eu vou me indignar e chega! Deus dará! Deus dará!

Partido Alto - Chico Buarque

sexta-feira, 5 de março de 2010

Palavra

A palavra

"Navegador de bruma e de incerteza,
Humilde me convoco e visto audácia
E te procuro em mares de silêncio
Onde, precisa e límpida, resides.

Frágil, sempre me perco, pois retenho
Em minhas mãos desconcertados rumos
E vagos instrumentos de procura
Que, de longínquos, pouco me auxiliam.

Por ver que és claridade e superfície,
Desprendo-me do ouro do meu sangue
E da ferrugem simples dos meus ossos,
E te aguardo com loucos estandartes
Coloridos por festas e batalhas.

Aí, reúno a argúcia dos meus dedos
E a precisão astuta dos meus olhos
E fabrico estas rosas de alumínio
Que, por serem metal, negam-se flores
Mas, por não serem rosas, são mais belas
Por conta do artifício que as inventa.

Às vezes permaneces insolúvel
Além da chuva que reveste o tempo
E que alimenta o musgo das paredes
Onde, serena e lúcida, te inscreves.

Inútil procurar-te neste instante,
Pois muito mais que um peixe és arredia
Em cardumes escapas pelos dedos
Deixando apenas uma promessa leve
De que a manhã não tarda e que na vida
Vale mais o sabor de reconquista.

Então, te vejo como sempre foste,
Além de peixe e mais que saltimbanco,
Forma imprecisa que ninguém distingue
Mas que a tudo resiste e se apresenta
Tanto mais pura quanto mais esquiva.

De longe, olho teu sonho inusitado
E dividido em faces, mais te cerco
E se não te domino então contemplo
Teus pés de visgo, tua vogal de espuma,
E sei que és mais que astúcia e movimento,
Aérea estátua de silêncio e bruma"

Carlos Pena Filho

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sonho

Ontem sonhei que estava na janela da minha casa vendo meus antigos amigos de rua jogando futebol. Acordei sorrindo. Dizem que momentos antes da nossa morte, vimos toda a nossa vida passar como se fosse um filme... Então, porque acordei??

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Eu

Persistente - Pois persisto nos mesmos erros
Acelerado - Principalmente dirigindo
Observador - Até demais
Lógico - Ou é zero ou é um
Ambicioso - Na medida certa
Eclético - Tentando ser
Utópico - Sonhador
Teimoso - Cabeça-dura, tanto que ela não quebrou na batida do carro
Especialista - Em fazer coisas erradas
Afetuoso - Também tenho qualidades
Modesto - Modestamente
Obcecado - Por conhecimento

A PE MATOU LEAO

sábado, 9 de janeiro de 2010

Reflexão

"A quem posso perguntar?

Que distância em metros redondos
há entre o sol e as laranjas?

Quem desperta o sol quando dorme
sobre sua cama abrasadora?

Canta a terra como um grilo
entre a música celeste?

É mesmo ampla a tristeza
e tênue a melancolia?

o que fazer neste mundo?

Por que me movo sem querer,
por que não posso estar imóvel?

Por que vou rodando sem rodas,
voando sem asas nem plumas.

A quem posso perguntar?

Que distância em metros redondos
há entre o sol e as laranjas?"


Comercial de Natal da HBO chamada "Tempo de reflexão". As frases acima foram tiradas do Livro das perguntas de Pablo Neruda.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Novo

O meu ano novo começou bem. O meu 2010 não começou 10, começou 100!!

100 Mulher. 100 Carro. 100 Saúde.

Mas, por outro lado, estou PEGANDO TODAS!!!

Pegando todas as doenças que se possa imaginar...

Apesar de tudo eu ainda acho que este ano será bom demais, vamos ver. Ainda estamos no sexto dia (Já?!).