quarta-feira, 15 de setembro de 2010

De repente

Olhei...

Não vi ela há muito tempo
Há quanto tempo faz
Nem me lembro mais, então...

Pensei na vida que algum tempo
Eu deixei pra trás
Não me deixe em paz, senão...

Porque, ainda aquele tempo
Dentro entro e sai, volta vem e vai
Sem acabar...

Mas o tempo passou...

Que agora eu sei o que eu passei

Cantei...
Contei, estrelas mil no firmamento
Vão brilhar, depois apagar, irão...

Chorei...
As lágrimas correndo como
Nus cristais, fogos dos vitrais, pagãos...

Não à solidão, amar e desejar a vida
Que não deu as mãos
Mas vai dentro da gente

Como explosão do ar
Como furacão no mar

De repente é
Você voltou assim

Eu preciso mais.

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